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Nódulos mamários nem sempre são tumores malignos | Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Minas Gerais

Nódulos mamários nem sempre são tumores malignos

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Lesões benignas são muito frequentes e não correm risco de virar um câncer

Entrevistado: Dr. Régis Leite L´Abbate, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais.

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos novos casos da doença que surgem nesse grupo. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), somente no Brasil são esperados mais de 49 mil novos casos em 2010, o que corresponde a 49 casos a cada 100 mil mulheres. Devido à sua alta incidência e mortalidade, o câncer de mama é o mais temido entre as mulheres. Entretanto, o que muitas delas não sabem é que nem sempre uma lesão detectada na mama, em exames de rastreamento é maligna.

De acordo com Regis Leite L’Abbate, mastologista e presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais, muitas mulheres quando procuram um especialista para fazer a mamografia preventiva ou qualquer outro exame clínico da mama, descobrem que têm algum tipo de lesão. O que, nem sempre, é um câncer. “É comum, principalmente após os 35 anos, algumas mulheres apresentarem na mamografia, calcificações, linfonodos axilares, densidades e nódulos nas mamas. Estas alterações benignas são muito comuns na faixa etária e não têm uma causa determinada”, explica o especialista. Conforme ele enfatiza, é natural que, nestes casos, as mulheres se sintam inseguras, já que tem crescido o número de casos de câncer de mama. “A paciente diagnosticada com alguma dessas lesões não corre risco maior de desenvolver um câncer. Apenas uma minoria destas alterações – microcalcificações agrupadas, distorções e nódulos imprecisos – está associadas ao câncer”, completa o especialista.

Mesmo não correndo o risco maior de ter a doença, é importante que as mulheres se cuidem e tomem alguns cuidados com a saúde das mamas. Fazer o autoexame, e submeter-se anualmente à mamografia (após os 40 anos) e ao exame clínico com um especialista, é o primeiro passo para detectar essas alterações. L’Abbate esclarece que esses mesmos exames são utilizados para descobrir um câncer e, por isto, muitas mulheres acham que já estão com a doença quando o especialista solicita uma análise das mamas. “Em muitos casos é necessário fazer até biopsia dessas lesões para afirmar que os nódulos encontrados são realmente benignos e não precisam ser retirados”, afirma. Segundo ele, na maioria das vezes, só pelo aspecto das alterações, é possível definir que elas sejam benignas, mas mesmo que não se trate de um câncer é imprescindível que a mulher tenha acompanhamento de um especialista. “Os exames são a garantia da paciente e, mesmo os mais antigos devem ser guardados para comparação, e apresentados ao médico nas consultas. Esses documentos são usados para acompanhar a evolução do caso e analisar se as lesões sofreram algum tipo de alteração entre um exame e outro”, declara L’Abbate.

É importante, ainda, acrescentar que todas as alterações apresentadas nos exames devem ser avaliadas por um especialista da área, pois só este profissional está apto a dizer se a lesão é ou não benigna. “Algumas pacientes se sentem incomodadas quando são encaminhadas para um mastologista e acreditam que quando isto acontece é porque já estão doentes. Porém, a realidade não é esta. A consulta ao especialista deve ser feita para descartar qualquer possibilidade de câncer. O mastologista é o único médico que tem formação e treinamento adequados para fazer esta diferenciação, e definir até que ponto deve-se intervir ou não na lesão”, acentua L’Abbate.

Embora o câncer de mama seja considerado um câncer de bom prognóstico, é importante que as mulheres façam um controle anual com seu médico, e procurem imediatamente um mastologista caso percebam alguma alteração nas mamas ou na região axilar. Isso vale, principalmente, para aquelas que estão entre 40 e 69 anos e que têm histórico familiar da doença. O alerta também vale para mulheres que menstruaram antes dos 11 anos, fizeram menopausa após os 50 e tiveram filho depois dos 30 anos. “Em muitos casos os sintomas do câncer de mama são discretos e nem sempre vêm acompanhados de dor. Por este motivo, é imprescindível que as mulheres façam um controle rigoroso afim de evitar problemas futuros. Nesses exames também é possível detectar nódulos em estágio inicial e aumentar a chance de cura, caso sejam tumores malignos”, conclui L’Abbate.


22/07/2010 – Veja entrevista com o Mastologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais, Régis Leite L´abbate, no Bom Dia Minas sobre Nódulos nos seios nem sempre representam um câncer.

Entrevista Bom Dia Minas

Nódulos nos seios. Muitas mulheres se assustam quando encontram esse sinal. Mas, segundo especialistas, na maior parte das vezes, esses nódulos não representam um câncer. [...]

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