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Quando descoberto no início, o câncer de mama tem cura | Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Minas Gerais

Quando descoberto no início, o câncer de mama tem cura

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mobilização no mercado central contra o câncer de mama. Foto: Via Comunicação.

Mastologistas de Belo Horizonte realizam uma grande mobilização no Mercado Central de BH neste sábado, dia 28 de novembro/2009, de 9h às l3h, contra o câncer de mama. O câncer de mama é a neoplasia maligna que mais causa morte de mulheres no Brasil.

Entrevistado:
Dr, Regis Leite L´Abbate
Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais

A Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais realiza a Campanha de Prevenção de Câncer de Mama/2009, em Belo Horizonte, no Mercado Central de BH, no dia 28 de novembro, sábado, de 9h às l3h, com o tema “Fique de Olho. Quando descoberto no início, o câncer de mama tem cura”. A campanha tem apoio das ongs Amigos do Peito, Mama Feliz e Grupo Zinnia ,da Unimed-BH, da Oncomed e do Mercado Central de Belo Horizonte.

Durante toda a manhã, médicos (mastologistas) estarão na Praça do Abacaxi e circulando pelos corredores do Mercado Central, dando orientações à população e distribuindo folhetos educativos. Da mesma forma, integrantes das ongs darão depoimentos e orientações. Ainda, na programação, atores farão jogos teatrais alusivos ao evento. Tudo isso numa grande mobilização sobre a importância do diagnóstico precoce do Câncer de mama.

Mobilização no mercado central contra o cancêr de mama. Foto: Via Comunicação.

De acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é a neoplasia maligna que mais causa mortes de mulheres no Brasil. De 2008 até o final deste ano, aproximadamente 50 mil pessoas deverão desenvolver a doença. Em Minas Gerais, são diagnosticados de 4 a 5 mil casos anuais. Somente em Belo Horizonte, são cerca de um mil. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais e coordenador da campanha no Estado, “não há como evitar a doença, mas é possível diagnosticá-la precocemente, promovendo a sua cura. Ou seja, “as mulheres precisam fazer o auto-exame, procurar seu médico clínico ou ginecologista regularmente para exames de rastreamento, e no caso de alterações ao exame das mamas, ser encaminhada ao mastologista“.

Mobilização no mercado central contra o cancêr de mama. Foto: Via Comunicação.

Outro ponto que deve ser levado em consideração é a necessidade de toda mulher – a partir dos 40 anos – fazer a mamografia (exame que detecta precocemente o câncer de mama). Até recentemente, as mulheres mais carentes que chegavam nessa faixa etária esbarravam na impossibilidade de se pagar por esse exame. Mas uma lei federal, que acaba de ser sancionada, garante a todas elas o direito de fazer o exame, gratuitamente, em toda a rede do Sistema Único de Saúde. “Trata-se da lei 11.664, de abril de 2008, mas que só entrou em vigor mês passado. Ela garante acesso ao exame de uma parcela significativa da população. Assim, poderemos evitar que mais e mais mulheres sofram, não apenas com a doença, mas também com toda a carga psicológica que ela traz consigo“, analisa o mastologista.

Mobilização no mercado central contra o cancêr de mama. Foto: Via Comunicação.

Para o Dr. Regis L’Abbate O ponto negativo da nova legislação, é que a lei afirma que os tratamentos devem também ser gratuitos, mas não especifica como será a operacionalização desse processo, já que não há estrutura física nos hospitais das médias e pequenas cidades para atender à população.

Fatores de risco – Embora a medicina ainda não saiba precisar como se origina o câncer de mama, há indícios de que o estilo de vida aumenta as chances de diagnóstico positivo. É o que afirma o presidente da SBM-MG. “Há estudos que demonstram que o corre-corre da vida moderna, hábitos alimentares e reprodutivos (uso de hormônios, não ter filhos ou ter o primeiro filho após os 30 anos ), podem aumentar as chances de a pessoa desenvolver a doença. Por isso, há recomendações para que as mulheres adotem hábitos saudáveis de vida, como não fumar, beber moderadamente, evitar frituras e gorduras, praticar atividades físicas regulares, além, é claro, consultar-se periodicamente com um mastologista.

Mobilização no mercado central contra o cancêr de mama. Foto: Via Comunicação.

Outro ponto que deve ser levado em consideração pelas mulheres é o histórico familiar. Mulheres que possuem parentes em primeiro grau que tiveram câncer de mama correm mais risco de terem a doença. Vinte por cento dos casos se enquadram nesse cenário. “Por isso, a mulher deve, desde cedo, procurar se informar sobre a família. Mãe, irmãs, tias, avós com passado de câncer de mama podem significar um aumento de risco para a doença. Assim, ela pode se controlar melhor e tomar conhecimento de possíveis problemas antecipadamente, o que garante uma melhor chance de tratamento”, diz Regis L’Abbate..

A idade constitui outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência a partir dos 40 anos (justificando a utilização da mamografia a partir desta idade). A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama.

Mobilização no mercado central contra o cancêr de mama. Foto: Via Comunicação.

Algumas dicas importantes que serão ressaltadas no material da campanha: exame clínico todos os anos, a partir da adolescência; mamografia anual, a partir dos 40 ano; a importância do auto-exame mensal e ter uma vida saudável.

Palestra gratuita – Fazendo parte das atividades da campanha, a Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais realiza a palestra “Direitos da Paciente Mastectomizada”, no dia 03 de dezembro, às 19h30m, na Associação Médica de Minas Gerais, av, João Pinheiro, l61, centro. Quem vai falar sobre o assunto é o advogado Fernando Mitraud Ruas, especialista em responsabilidade médica e assessor jurídico da Comissão Estadual de Defesa do Médico. A entrada é franca, mas as inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo fone 3247-1613.

Mobilização no mercado central contra o cancêr de mama. Foto: Via Comunicação.

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