Próteses Mamárias

Num país onde o culto ao corpo é mais do que uma questão de saúde e sim, uma questão cultural, não é de se estranhar o elevado número de cirurgias plásticas feitas anualmente. Somente com relação à mama, são 160 mil cirurgias por ano. Cinco por cento delas são reconstrutivas. A quase totalidade são, obviamente, estéticas.

De acordo com a mastologista Kerstin Kapp Rangel, membro da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais, esta demanda, cada vez mais crescente no Brasil, deveria ser acompanhada por uma consciência da mulher sobre a saúde de sua mama.

Há algum tempo havia uma resistência com relação ao risco da prótese mascarar possíveis alterações mamárias. Hoje este receio já não tem fundamento, uma vez que o diagnóstico e/ou a percepção de nódulos mamários são mais detectíveis pela própria pressão que a prótese exerce na anatomia da mama, informa a médica, chamando a atenção para o fato que a prótese dificulta o resultado da mamografia. Daí, a importância da mulher ter um histórico de risco antes de se submeter a uma cirurgia plástica.

Esta e outras orientações a respeito, por exemplo, sobre quando se colocar uma prótese mamária, peso ideal da prótese,  cuidados a serem observados, serão feitas pela mastologista durante palestra que fará no dia 30 de setembro, às 19h30m, na AMMG. A promoção é da Regional mineira da Sociedade Brasileira de Mastologia, com entrada franca mediante inscrição prévia pelo fone 3247- 1613.

Além desse assunto, a Dra. Kerstin Kapp Rangel irá falar sobre a anatomia e a fisiologia da mama, as doenças que acometem este órgão e o diagnóstico e tratamento do câncer de mama. A AMMG fica na avenida João Pinheiro, 161 – Centro.